Estudantes realizaram o projeto coletivamente.

A possibilidade de estender a vida útil de quadros negros, os transformando em módulos para expositores, com design arrojado, é a proposta de um projeto desenvolvido em parceria entre o Colégio Marista Anjo da Guarda e a Escola de Arquitetura e Design da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). A intenção é reutilizar um material que seria descartado, contribuindo para o desenvolvimento sustentável e reduzindo a necessidade de extração de recursos naturais.
“Os estudantes tiveram a oportunidade de participar de um processo de criação muito rico. O interessante é o processo e não somente o resultado final”, descreve a professora de Artes do Colégio Marista Anjo da Guarda, Gizele Bettega Teixeira. A ideia surgiu para atender à demanda do colégio por móveis que pudessem comportar as exposições realizadas frequentemente na instituição.
Criação
Os estudantes do 9° ano foram responsáveis pelo desenho, concepção do conceito e maquete do protótipo. Com base em uma curadoria, foram selecionados os elementos mais marcantes desenvolvidos por cada equipe para o projeto final. A produção resultou na criação de 16 módulos em dois tamanhos diferentes, incluindo quatro em formato circular, que estão sendo utilizados para diferentes exposições.
“Os móveis são versáteis e se adaptam a qualquer material que será exposto, adquirindo várias formas”, explica a responsável pela Aliança Educativa da PUC, setor responsável por relações com Ensino Médio, Marina Marini Mariotto Belotto.
Projeto Acontece
A ideia surgiu, primeiramente, a partir do tema que foi abordado no Projeto Acontece, uma bienal realizada no colégio há 23 anos. Cada edição propõe um tema do universo artístico, o deste ano foi design. Paralelamente, acadêmicos da PUC participaram ativamente como apoiadores para que a realização da proposta fosse concretizada, por meio do projeto Cria.Ação
Além de resignificar materiais, pensando em soluções não convencionais, a proposta serviu para incentivar a reflexão sobre o uso consciente dos materiais. “Não é preciso comprar algo novo ou jogar fora o que não se usa mais. É possível dar novos significados aos objetos”, reflete Marina.

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